terça-feira, 22 de março de 2011

Você é compulsiva por compras? Cuidado, você pode ser uma Shopaholic!

A moda na sua forma massificada de consumo imediato, apela para o uso de imagens de corpos perfeitos, assim a mensagem chega de forma rápida a sua mente.    
Corpos, cabelos, maquiagens, mulheres maravilhosas estampando capas de revistas e comerciais de beleza, enquanto nas passarelas da vida a história é bem diferente.
Quem nunca ouviu alguém falar que queria um vestido igual ao que a atriz da novela usou ?
Convenhamos, a roupa pode até não te agradar, mas apareceu na novela, está na moda, então você usa!
É assim que funciona a mídia e a propaganda que te fazem perder os freios e a noção, devido a manipulação da moda através da mídia, você compra o que não precisa, pra mostrar a quem não deve.
No último fim de semana, um dado bastante curioso levantado pela “Federação do Comércio”, chamou minha atenção, ele diz que os brasileiros gastam mais com roupas do que com a própria educação, cerca de 6% em roupas e 4% na área com ensino, ainda mostra que as mulheres da região sul lideram essa estatística em relação a compra desenfreada e as mulheres da região nordeste, aparecem como as mais controladas na hora das compras.
  
Sapatos, roupas, bolsas, jóias, produtos de beleza... Se você adora liquidações e não resiste a uma placa de promoção, compra sem pensar em quanto vai gastar e as vezes se arrepende da compra?  você pode ser uma “shopaholic” viciada em compras.
  Comprar é bom, mas existem pessoas que passam do limite e acabam por desenvolver um compulsão pelas compras, adquirir coisas que sequer precisa, coisas  inúteis, que nem chegará a usar, em um processo de completa ansiedade. Pelo simples prazer de comprar o produto. Como se você dependesse daquela compra para se sentir melhor ou aliviada. Se você chegou a este ponto, pode sofrer de uma doença chamada Oneomania.
  
Segundo a psicóloga  Denise Gimenez Ramos, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da PUC-SP a oneomania  é um distúrbio que:            
  "...Emerge para aliviar sentimentos de grande frustação, vazio e depressão. É como um desejo de possuir, que fica reprimido e ao não conseguir da vazão ao desejo, a pessoa sofre uma enorme pressão interna que leva à necessidade de possuir coisas como forma de prazer."   - Este tipo de distúrbio é como qualquer outro vicio, eu bem sei como é ser dominado por sua própria mente, então se este é o seu caso não viva aprisionado, o melhor a fazer é  procurar ajuda de um profissional psicólogo, para obter um diagnóstico e saber se você  é realmente uma compradora compulsiva.  Aqui seguem algumas dicas de quem sempre se conteve nas compras, por causa de outros motivos, já que no meu caso, o ato de comprar me deixava mais deprimida por gostar da roupa e não ter coragem de usá-la.               - Pequenas dicas podem te ajudar a ser menos compulsiva:  
*Evite passear em shoppings com todos os cartões na bolsa.  
*Se a intenção é só um passeio, prefira sair com dinheiro, o indispensável para um lanche ou cinema e deixe o cartão de débito em casa!
*Programe suas compras, antes de sair torrando seu dinheiro ou dos seus pais, faça uma revisão no seu guarda-roupas, observe quantos vestidos, calças e blusas você tem, quantas usa, quantas NÃO usa e por que NÃO as usa, cores também são importantes, anote o que realmente precisa, sempre pensando em onde pode usar cada peça. 
*Se seu closet só tem azul ou rosa, vamos variar um pouco, isso sim será novidade para seus olhos e não mais uma roupa parecida que será esquecida antes mesmo de usar a coitada!        
     
DICA DE FILME: "Confessions of a Shopaholic", Delirios de consumo de Becky Bloom, este filme trata com muito humor o tema em questão de consumo desenfreado. Qualquer pergunta ou colocação sobre o assunto, fiquem avontade!         
Até a próxima, 
Babi Oliveira          
Fontes de pesquisa
em 20 de março de 2011. 

segunda-feira, 14 de março de 2011

A minha verdade, depois da coragem!


A moda pode moldar o seu modo de pensar!

Essa foi a maneira que encontrei de passar um pouco da minha história, depois de perceber que posso assim, ajudar outras pessoas.
A princípio a idéia era relatar as mudanças que ocorreram em mim em relação a esse mundo fashionista desde que entrei na Faculdade de Design de Moda, que até então para mim era um mundo fútil e só podiam acompanhar aqueles que “sentavam na grana”, não bastasse a minha situação financeira, que nunca foi muito boa, para acompanhar grifes, na verdade, até evitava sair para não precisar gastar com roupas, ainda tinha um outro agravante, uma baixa estima elevadíssima, ocasionada pelo acúmulo de traumas psicológicos na adolescência.
Problemas psicológicos são vistos como “frescuras” para boa parte das pessoas, o que deprime e reprime ainda mais a situação de quem as vive, principalmente na adolescente, época de mudanças e adaptações do caráter e personalidade de cada um.
Pois bem, a conseqüência disso foram anos trancada dentro de casa, só saindo para o colégio, o uso de roupas masculinas como calças folgadas, t-shirt branca e tênis, já da pra saber que acabei aderindo ao movimento “Grunge” de 1999 até 2001.
Daí em diante spikes eram minhas pulseiras, cabelo sempre diferente da maioria das outras meninas, não tinha menor noção do que usava, mas a intenção era realmente ser diferente já que me achava tão feia ou melhor, diferente do padrão das meninas de minha idade.

Ser magrinha, desajeitada, sem peito e pernas bonitas... convenhamos, quem olharia pra mim

Acabei desenvolvendo um quadro que ainda hoje não me deixa em paz, uma distorção na imagem de si mesma, são problemas semelhantes, a bulimia e anorexia, só que é menos comum no meu caso, que queria engordar e me via como um esqueleto humano.

Então, como e porque alguém assim está cursando Moda  Você me pergunta.

 Tudo começou por causa da cultura Oriental, fui atraída pela filosofia, disciplina, artes, animações, pela história de superação desse povo que tanto me inspira, acabei saindo do mundo que havia criado e me tornado refém, para entrar em outro um pouco desconhecido pela maioria, os festivais de animação Japonesa, eventos estes que reúnem fãs de todas as idades, jogando, cantando em karaokês, vestindo-se e interpretando seus personagens favoritos, numa erudita forma de brincar e fazer amigos.
A vontade de Vestir um “Cosplay” (fantasia de personagem) era tanta que desafiei a mim mesma, mesmo tendo entrado em uma crise um dia antes da apresentação, chorei o dia todo, mas fui assim mesmo, foi uma experiência única, e a lição que tirei disso é:
“Cada pessoa deve encontrar o que a faz feliz, o que gosta, assim adquire forças para lutar contra seus próprios fantasmas”.


Passei por três psicólogas, não desmerecendo sua profissão, mas esses profissionais não realizar milagres, se você mesmo não fizer um esforço para conseguir sair da situação, as coisas não mudam!
Encontrei uma forma de melhorar meus problemas, através desse mundo de histórias fantásticas, de uma cultura tão distinta da nossa, percebendo o quanto faz bem sonhar e realizar sonhos... Assim, trabalhei por quatro anos ajudando na confecção de cosplays, fazendo perucas, penteados, makes,  realizando pequenos sonhos, de adolescentes e adultos que transformavam-se por algumas horas, em seus personagens favoritos, foi aí que percebi, a existência de algo muito maior, por trás de um simples ato de vestir.
Em 2007 conheci a Moda Pop Japonesa e foi paixão a primeira vista, roupas comportadas, que cobrem o corpo e modelam de uma forma que ficamos parecidas com bonecas de porcelana, não existe o culto ao corpo e sim o gosto de vestir o estilo que te faz bem.
Encontrei mas uma forma de me testar e continuar superando meus traumas, que até então me intimidavam muito, e ditavam as regras do meu vestir.
Agora era a hora de mostrar minhas pernas, coisa que não fazia em público a mas de 8 anos, o nervosismo me tomou e cheguei a pensar que não conseguiria, nesta primeira etapa usei botas, mas subi num palco com mais de 500 pessoas e apresentei o primeiro desfile de Moda Japonesa em PE, daí para frente foi só superação a passos lentos, mas caminhando.
Chego então a conclusão de que, a moda dita muitas regras, mas sempre irão existir as exceções e meios para conhecer a si próprio e aprender a aceitar-se do jeito é, conhecendo e lutando contra suas fraquezas e explorando o que cada um tem de melhor, descobri que o ato de vestir interfere bastante no bem estar, tanto para mulheres como para os homens e que não é preciso ser “rico” para vestir-se bem e sim ter conhecimento.
Esse será meu papel, transformar a vida de quem precisa e acrescentar um pouco de sonhos, através do grandioso ato de vestir, com atitude, compromisso e muita, mas muita personalidade, pois cada um tem a sua e deve aprender a se conhecer, do contrário viverá a sombra de seus fantasmas e preconceitos.

Eu ainda estou buscando a minha superação e através deste blog mostrarei como fazer.

Sejam bem vindos novamente a nova roupagem deste blog.




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