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| Cartaz da Palestra |
A Aliança Francesa do Recife – Unidade Derby, promoveu o Café Cultural uma palestra que aconteceu na última quinta feira e abordou o tema “A moda como reflexo dos costumes – do pós-guerra ao século XXI”, teve como palestrante Dario Brito, jornalista, MBA em moda e design, professor de moda do SENAC/PE e de jornalismo da UNICAP. Como debatedores, Danielle Simões; design, mestre e doutoranda em design e professora de moda e design da Faculdade SENAC/PE e FBV; Andrea Meira Lins, executiva da Maria Bonita Extra, Maria Bonitinha Extra e Patalu e mediando o encontro, Alexandre Mesquita, professor de moda e arquiteto.
Abertura da palestra com a Sra. Mônica e o presidente da Aliança Francesa Eric Lahille
Dario Brito e Alexandre Mesquita
Danielle Simões e Andrea Meira Lins
A palestra se transformou numa agradável conversa sobre o inicio da vida e carreira da francesa Gabrielle Bonheur Chanel e o conteúdo histórico durante toda sua carreira, ficou bastante claro que Chanel foi uma mulher bastante preparada, que estava na hora e lugar certo!
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A jovem Coco Chanel
(imagem by Google) |
Durante sua trajetória de vida, Chanel foi abandonada por todos que amava, por diversas circunstancias, isso a tornou uma mulher sofrida, vulnerável, mas ao mesmo tempo uma mulher corajosa, forte e com uma determinação que a fez chegar onde chegou!
Um ponto muito interessante levantado pelo Professor Alexandre Mesquita ontem a noite foi sobre a Exposição Universal de Paris da década de 20, sob a influencia do Art Déco na época, Chanel começou a geometrizar sua costura, as formas femininas que na Belle Époque tinham a silhueta em forma de “S” imposta na através do uso do espartilho, foi abandonada por ela, que começa a pregar um novo conceito, baseado na elegância através de poucos adornos e do famoso Pretinho básico que até hoje é a peça chave no guarda-roupa de qualquer mulher!
Uma observação muito oportuna foi a feita pelo Professor Dario Brito e Danielle Simões, que em um lugar onde existem várias pessoas vestidas de preto, não se tem a impressão de repetição da roupa, mesmo que todas estejam de vestidos mas, se tivessem dois ou três vestidos de uma cor qualquer a percepção seria muito maior!
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Chanel e o "Pretinho básico"
(imagem by Google)
A influência da primeira guerra mundial foi fundamental para a ascensão de Coco, a moda não tinha mais o mesmo sentido, as mulheres começaram a assumir papeis diferentes na sociedade, trabalhos antes feitos por homens, tinham sido assumidos pelas mãos delicadas e pálidas das mulheres desta época, agora com seus maridos e filhos nas trincheiras, a escassez de matéria prima e a falta de tecidos resultante desta Guerra, cria novas necessidades para as mulheres. Em 1915, Chanel abre sua terceira loja de moda, considerada a primeira maison de couture Chanel. Chanel, mulher livre e ativa, percebe essas necessidades e seguindo sua inspiração ela encurta saias, remove os excessos, suprime o espartilho, enfim, liberta o corpo da mulher. Chanel anuncia essa nova silhueta, roupas práticas, as primeiras calças, saias mais curtas, plissadas, bolsos de alfaiataria, a moda Sportwear para jogos de golfe, tênis e praia. Vestidos em Jérsei com cintura baixa e comprimento acima do joelho e o uso do chapéu Cloche, que podem ser associado a danças populares da época como o charleston entre 1925 e 1935. Em 1918, imediatamente depois da guerra, ela começa a construir gradualmente uma das casas de moda mais importante da época, que empregava mais de 300 trabalhadores. |
Maison Paris
(imagem by Google)
No filme “Coco antes de Chanel” que conta parte de sua história de vida, a diretora Anne Fontaine, preferiu mostrar a parte guerreira de Gabrielle, a vida de luta, sofrimento e conquistas que ela teve, assim como proposto no título, a Coco antes de ser a Poderosa Chanel. E eu não poderia deixar de falar na "grande" atriz que é a Audrey Tautou, que interpreta com perfeição o papel da Chanel, ela também tem uma personalidade muito forte e eu particularmente sou fã desta francesa!
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| Cartaz do Filme "Coco antes de Chanel" |
Até hoje a marca Chanel é ícone de poder, sonho e ostentação, comandada pelo alemão Karl Lagerfeld, que assina as coleções desde 1983.
Seu trabalho é tão importante que até hoje, de todas as maisons parisienses, Chanel é a única que se mantém fora dos grupos empresariais. E faz os desfiles mais característicos e badalados das semanas de moda do mundo.
A marca
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Karl Lagerfeld (foto by Chanel 2010 cruise collection)
Assista aqui o desfile da coleção Cruise (2010-2011) Realizado em maio deste ano, em Saint-Tropez.
E aqui uma homenagem do jeito que eu gosto, outra grande personalidade que admiro,
uma mulher que revolucionou sua época, trazendo novos valores para uma classe oprimida e sem expressão.
“as mulheres deveriam vestir-se para si mesmas e não para seus homens”. Chanel |
Foto by Babi
Foto by Babi
E com esse post eu estou inaugurando meu novo blog para falar de moda de uma forma diferente!
Me acompanhem e vamos descobrir juntos o que existe por trás deste mundo de Glamour!
Bárbara Oliveira
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